Escrevi este texto em forma de trabalho de faculdade no curso de jornalismo para um amigo e depois de um tempo resolvi coloca-lo aqui, espero que gostem.
Pois bem, muitas vezes, nos sentimos aprisionados, e permanecemos aprisionados por uma grande parte da vida, alguns até por toda a vida, por quê? Os grilhões e as correntes da “caverna” são a nossa ignorância e tudo aquilo que permitimos nos aprisionar, que não nos permite sair em busca do conhecimento, aquilo que nos faz ver apenas “sombras” do que é, na verdade, a realidade, tais como: a religião, preconceito, filosofias sociais, subculturas populares falsas, falta de estudos, preguiça, conceitos políticos, vícios, afinal, aquilo que não nos permite pensar e refletir e o que não nos permite caminhar e poder analisar ou pensar sobre o que vemos. O que não nos permite “virar o pescoço” e olhar para os lados.
Preso nas correntes e nos grilhões, as pessoas, na situação filosófica real de suas vidas, vêem aquilo que querem ver, e não o que existe de verdade no mundo real. Nos dias atuais, as pessoas não se preocupam com o conhecimento que podem adquirir, com a sabedoria que possam ter ou com a razão que, por natureza, elas possuem, pois hoje em dia, a “televisão” pensa por eles, tudo que se precisa o “marketing” os apresenta como necessário, não se pensa se realmente se faz necessário gastar R$300,00 numa calça jeans! Se gasta mais numa peça de roupa do que numa mensalidade escolar para o filho, o consumismo compulsivo nos dias de hoje é uma das correntes que aprisionam a mente das pessoas.
As correntes e grilhões são como cabresto que não permite ao menos olhar ao redor e ver o que se passa, isso limita a visão, dando uma visão parcial, quase nula da essência das coisas, a realidade em si.
É necessário olhar a volta e, com sabedoria, pensar sobre tudo, pois dependemos da razão, é ela que nos difere dos animais. Platão referia-se as pessoas de seu tempo, com suas crenças e superstições. O filósofo era como um fugaz apto a sair de suas amarras que detêm o homem normal às suas confianças ilusórias e, a partir de então, buscar a verdade, consegue assimilar e interagir com um mundo maior e real. Ao tentar transmitir essa visão de mundo, seria mal-entendido pelas pessoas, e seria visto como mentiroso e corruptor da ordem vigente.
Resumindo, o senso comum é o que prende o homem no fundo da caverna, é preciso sair do senso comum, do fundo da caverna, e ver o que o mundo lhe prepara.
A LUZ DO SOL
Em relação à luz do sol, pude ver no texto do mito da caverna que, enquanto dentro da caverna, a luz apenas se projeta para dentro dela, reflete-se na água e a água distorce um pouco a luz do sol.
Pensando em relação a essa parte da alegoria com o pensamento filosófico, vi que a água é um agente que distorce a luz do sol, logo, no mundo das idéias a luz do sol refletida é apenas um surto de consciência dos seres humanos normais, e que sua visão afetada, não consegue entender certas situações, que “dentro da caverna”, ele não é capaz de entender que a luz vem do sol, e que o mesmo é capaz de regular as estações, que governa tudo no mundo visível e que dentro da caverna seria impossível entender o sol e o mundo visível.
Aos que conseguem se libertar e ver o mundo afora, o sol a principio pode ofuscar a visão devido a sua luz intensa, o conhecimento no início parece estranho, pesado e loucura, a vontade de voltar para dentro da caverna é sedutor, mas vontade da busca é mais ainda. Aos que se envolve com a cultura e o conhecimento, o doce sabor da vitória e da satisfação de conhecer quem tu realmente és.
Todo ser racional em total consciência de suas faculdades psíquicas merece estar sentado em um sofá esperando a morte busca-lo sem haver uma busca a luz do dia, não são loucos os que realmente pensam, e sim os que preferem a ignorância de ser comandado pela alienação da escuridão do seu interior sem essência.
"Não somos mais do que aquilo que pensamos, não é os mesmos do minuto anterior, a luz do sol, mesmo refletida, é chamativa, onde há vontade, há capacidade de busca, mesmo estando acorrentado."
“Depois de haver esbanjado luz e calor sobre o mundo, o sol recolhe
os seus raios para iluminar-se a si mesmo.”
“Não podemos viver a tarde de nossa vida segundo o programa da
manhã, porque aquilo que era muito na manhã, será pouco na
tarde, e o que era verdadeiro na manhã, será falso no entardecer
(...) a tarde da vida humana deve ter também um significado e uma
finalidade próprios, e não pode ser apenas um lastimoso apêndice
da manhã da vida.”
JUNG, C. G. As Etapas da Vida Humana. Obras Completas. Vol. VIII. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 417
2
JUNG, C. G. As Etapas da Vida Humana, p. 416-417.
O sol, a meu ver, pode ser colocado também como um estado de consciência, como um ser humano estar ciente de si mesmo e do mundo real. De manha o sol esbanja luz ao mundo. Do meio-dia em diante o sol, num momento de esplendor, parece redirecionar seus raios para dentro, para si mesmo, ele deixa de tão somente servir para ver a si mesmo, interiorizar-se para refletir, Platão parece estabelecer duas fases da vida, tempos mais tarde sendo estabelecido também às etapas de Jean Piaget, então Platão, psicologicamente falando, também expõe o mito a psicologia. O amadurecimento do individuo relacionando o sol ao desenvolver-se durante o dia ao desenvolvimento do ser humano durante a vida, há uma fase da vida do homem em que ele se volta para si e faz uma auto-analise, e o que se faz é a busca por respostas.
O ser humano é mutável, ou seja, está sempre mudando, se refazendo, nada é eterno, nada permanece como verdade para sempre.
Preso nas correntes e nos grilhões, as pessoas, na situação filosófica real de suas vidas, vêem aquilo que querem ver, e não o que existe de verdade no mundo real. Nos dias atuais, as pessoas não se preocupam com o conhecimento que podem adquirir, com a sabedoria que possam ter ou com a razão que, por natureza, elas possuem, pois hoje em dia, a “televisão” pensa por eles, tudo que se precisa o “marketing” os apresenta como necessário, não se pensa se realmente se faz necessário gastar R$300,00 numa calça jeans! Se gasta mais numa peça de roupa do que numa mensalidade escolar para o filho, o consumismo compulsivo nos dias de hoje é uma das correntes que aprisionam a mente das pessoas.
As correntes e grilhões são como cabresto que não permite ao menos olhar ao redor e ver o que se passa, isso limita a visão, dando uma visão parcial, quase nula da essência das coisas, a realidade em si.
É necessário olhar a volta e, com sabedoria, pensar sobre tudo, pois dependemos da razão, é ela que nos difere dos animais. Platão referia-se as pessoas de seu tempo, com suas crenças e superstições. O filósofo era como um fugaz apto a sair de suas amarras que detêm o homem normal às suas confianças ilusórias e, a partir de então, buscar a verdade, consegue assimilar e interagir com um mundo maior e real. Ao tentar transmitir essa visão de mundo, seria mal-entendido pelas pessoas, e seria visto como mentiroso e corruptor da ordem vigente.
Resumindo, o senso comum é o que prende o homem no fundo da caverna, é preciso sair do senso comum, do fundo da caverna, e ver o que o mundo lhe prepara.
A LUZ DO SOL
Em relação à luz do sol, pude ver no texto do mito da caverna que, enquanto dentro da caverna, a luz apenas se projeta para dentro dela, reflete-se na água e a água distorce um pouco a luz do sol.
Pensando em relação a essa parte da alegoria com o pensamento filosófico, vi que a água é um agente que distorce a luz do sol, logo, no mundo das idéias a luz do sol refletida é apenas um surto de consciência dos seres humanos normais, e que sua visão afetada, não consegue entender certas situações, que “dentro da caverna”, ele não é capaz de entender que a luz vem do sol, e que o mesmo é capaz de regular as estações, que governa tudo no mundo visível e que dentro da caverna seria impossível entender o sol e o mundo visível.
Aos que conseguem se libertar e ver o mundo afora, o sol a principio pode ofuscar a visão devido a sua luz intensa, o conhecimento no início parece estranho, pesado e loucura, a vontade de voltar para dentro da caverna é sedutor, mas vontade da busca é mais ainda. Aos que se envolve com a cultura e o conhecimento, o doce sabor da vitória e da satisfação de conhecer quem tu realmente és.
Todo ser racional em total consciência de suas faculdades psíquicas merece estar sentado em um sofá esperando a morte busca-lo sem haver uma busca a luz do dia, não são loucos os que realmente pensam, e sim os que preferem a ignorância de ser comandado pela alienação da escuridão do seu interior sem essência.
"Não somos mais do que aquilo que pensamos, não é os mesmos do minuto anterior, a luz do sol, mesmo refletida, é chamativa, onde há vontade, há capacidade de busca, mesmo estando acorrentado."
“Depois de haver esbanjado luz e calor sobre o mundo, o sol recolhe
os seus raios para iluminar-se a si mesmo.”
“Não podemos viver a tarde de nossa vida segundo o programa da
manhã, porque aquilo que era muito na manhã, será pouco na
tarde, e o que era verdadeiro na manhã, será falso no entardecer
(...) a tarde da vida humana deve ter também um significado e uma
finalidade próprios, e não pode ser apenas um lastimoso apêndice
da manhã da vida.”
JUNG, C. G. As Etapas da Vida Humana. Obras Completas. Vol. VIII. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 417
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JUNG, C. G. As Etapas da Vida Humana, p. 416-417.
O sol, a meu ver, pode ser colocado também como um estado de consciência, como um ser humano estar ciente de si mesmo e do mundo real. De manha o sol esbanja luz ao mundo. Do meio-dia em diante o sol, num momento de esplendor, parece redirecionar seus raios para dentro, para si mesmo, ele deixa de tão somente servir para ver a si mesmo, interiorizar-se para refletir, Platão parece estabelecer duas fases da vida, tempos mais tarde sendo estabelecido também às etapas de Jean Piaget, então Platão, psicologicamente falando, também expõe o mito a psicologia. O amadurecimento do individuo relacionando o sol ao desenvolver-se durante o dia ao desenvolvimento do ser humano durante a vida, há uma fase da vida do homem em que ele se volta para si e faz uma auto-analise, e o que se faz é a busca por respostas.
O ser humano é mutável, ou seja, está sempre mudando, se refazendo, nada é eterno, nada permanece como verdade para sempre.
O MUNDO ILUMINADO PELO SOL
O mundo real, um mundo iluminado pelo sol, a razão permite vê-lo, permite enxergar e ampliar a “visão”, abrir a mente para um mundo desconhecido.
A verdade permite libertar-se da escuridão e vê-lo amplamente e ir em busca de conhecê-lo, provar das coisas existentes, verem a realidade das situações e deixar a ignorância de lado e ir para fora, sem se preocupar e buscar por um “eu” melhor.
Um mundo onde o que é honesto e belo está em tudo a idéia do bem é o que rege todo esse mundo, mas é a ultima lição a ser apreendida e com muita dificuldade. No mundo visível há luz, você pode ver e analisar todas as coisas. Pode provar a existência como um tudo, a luz deixa claro o pensamento, e a busca é o caminho para o aprimoramento do pensamento baseado no conhecimento.
No mundo inteligível, a opinião é soberana, e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.
O mundo iluminado pelo sol é o mundo das idéias produzido pelo conhecimento, é a visão que deixa de ser dedutiva para ser aprimorada, onde não se estabelece relação com meras projeções. O mundo de fato agora existe e pode ser tocado, pode ser visto e refletido.
A vida torna-se uma busca incessante por “algo a mais”, por provas de si mesmo. Além do mundo real que estava lá fora, o ser também torna-se real, por estar consciente de si mesmo e dos outros homens existentes no mundo real.
O PRISIONEIRO QUE SE LIBERTA E SAI DA CAVERNA
Este prisioneiro é o filosofo, por estar livre condiciona-se a ser filosofo, pois detêm o conhecimento a ser transmitido aos outros prisioneiros que continuam tendo apenas ilusões provocadas por projeções. A função deste prisioneiro livre é transmitir o que viu aos que não viram, ou seja, transmitir o conhecimento real das coisas, sem ilusão, sem mentiras, somente a verdade do que ele mesmo vê.
Quando este mesmo volta à caverna, é tido como mentiroso, a mudança causa espanto, as boas novas parecem mentiras, pois o fato de estar acomodado é visto pelo prisioneiro como melhor do que ter que ter o trabalho de subir até a superfície e ver e realmente pensar no que realmente a vida é, o prisioneiro (filósofo) que libertou-se e viu a realidade e agora volta para contar, é tido como louco, pois o que é mais fácil de compreender para aquelas mentes aprisionadas é o melhor caminho, quando não é.
A liberdade tem um preço a ser pago, a vontade e o esforço INDIVIDUAL, isso não pertence ao senso comum, normal nos dias atuais.
O mundo das cavernas precisa da razão, para conseguir subir ao mundo real, o mundo das idéias.
A consciência leva ao mundo das idéias, é o esforço necessário para sair do marasmo e do conformismo, idéia principal para se filosofar.
O INSTRUMENTO QUE LIBERTA O PRISIONEIRO
O instrumento que liberta o prisioneiro, e que ele usa para libertar os outros é a consciência de sua situação, a consciência de que há algo lá fora e está esperando para ser visto por ele, que as projeções são feitas por algo mais
O conhecimento de si mesmo liberta, o conhecimento de que há mais liberta, que a realidade dentro da caverna não é tudo que existe, há um mundo lá fora que pode produzir aquilo; “que tal ir ver o que é?”
Nossa mente não pode ficar parada, nada é tão boa que não exista algo maior a ser vivido, nenhuma existência é tão real que não pode ser transcendida por outra.
Mas sempre há quem contradiga o conhecimento, os prisioneiros que restaram na caverna questionavam veementes o que o prisioneiro liberto dizia, o fatos que ele usava para libertar seus amigos era a verdade, a consciência de que a caverna não era o lugar ideal para um ser humano estar, eu a ignorância não era digna de ser vivida por seres racionais, infelizmente não era todos que o ouviam.
Penso que, o que o filosofo passa para poder libertar o cativo da ignorância, não é fácil ganhar uma alma, convencer aquele que não quer pensar, que prefere alienar-se não é tarefa fácil; como dizia Pascal: "O homem está sempre disposto a negar tudo aquilo que não compreende", essa é uma verdade vivida pelos que tem um certo nível de sabedoria e vê o que se passa no mundo daqueles que não se preocupam em buscar o conhecimento para si.
“Viver no mundo das idéias, é assumir a solidão de seu próprio mundo”-Mauro Lima
Penso que, concluindo ente pensamento, podemos ter um caminho a vista, e graças a razão, temos luz para iluminar o trajeto.
“A filosofia é a medicina da civilização”-Nietzsche. O mundo precisa de filosofia, ou seja, de ter pensamentos próprios, pois o senso comum não é razão em uso, e sim o ato de pensar transforma o ser dominado numa alma inteligente e plausível sem restrições a mente, sua capacidade de voar com os pés no chão é enorme, tudo se transforma em bem, o ato de pensar é o divino em nós.
Fico a pensar, se Deus nos fez sua imagem e semelhança, a nossa semelhança com ele é a razão, ele nos deu essa maravilha nos permite sermos impares, e sermos individuais na multidão e não “mais” um em meio a multidão
Como disse Immanuel Kant: “Não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar”, a filosofia é o remédio contra o caos que vive a humanidade, é remédio para os povos se libertarem da alienação dos grilhões que as prendem num senso comum ditador e burro que não os deixa pensar direto e só os deixam ver reflexos de luz, ter flash’s de consciência, e não de fato, ser proprietário do bem comum inerente ao ser humano, que é a razão.
Deixemos a preguiça de lado e comecemos a ver o que está a volta, o que se passa em nosso meio social, cultural, econômico, enfim, em tudo o que estamos intimamente ligados.
Todo homem é capaz de analisar seu passado, viver plenamente seu presente e projetar um futuro pleno de qualidade e não ser servo do senso comum que nos torna alienados dia após dia.
O mundo real, um mundo iluminado pelo sol, a razão permite vê-lo, permite enxergar e ampliar a “visão”, abrir a mente para um mundo desconhecido.
A verdade permite libertar-se da escuridão e vê-lo amplamente e ir em busca de conhecê-lo, provar das coisas existentes, verem a realidade das situações e deixar a ignorância de lado e ir para fora, sem se preocupar e buscar por um “eu” melhor.
Um mundo onde o que é honesto e belo está em tudo a idéia do bem é o que rege todo esse mundo, mas é a ultima lição a ser apreendida e com muita dificuldade. No mundo visível há luz, você pode ver e analisar todas as coisas. Pode provar a existência como um tudo, a luz deixa claro o pensamento, e a busca é o caminho para o aprimoramento do pensamento baseado no conhecimento.
No mundo inteligível, a opinião é soberana, e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.
O mundo iluminado pelo sol é o mundo das idéias produzido pelo conhecimento, é a visão que deixa de ser dedutiva para ser aprimorada, onde não se estabelece relação com meras projeções. O mundo de fato agora existe e pode ser tocado, pode ser visto e refletido.
A vida torna-se uma busca incessante por “algo a mais”, por provas de si mesmo. Além do mundo real que estava lá fora, o ser também torna-se real, por estar consciente de si mesmo e dos outros homens existentes no mundo real.
O PRISIONEIRO QUE SE LIBERTA E SAI DA CAVERNA
Este prisioneiro é o filosofo, por estar livre condiciona-se a ser filosofo, pois detêm o conhecimento a ser transmitido aos outros prisioneiros que continuam tendo apenas ilusões provocadas por projeções. A função deste prisioneiro livre é transmitir o que viu aos que não viram, ou seja, transmitir o conhecimento real das coisas, sem ilusão, sem mentiras, somente a verdade do que ele mesmo vê.
Quando este mesmo volta à caverna, é tido como mentiroso, a mudança causa espanto, as boas novas parecem mentiras, pois o fato de estar acomodado é visto pelo prisioneiro como melhor do que ter que ter o trabalho de subir até a superfície e ver e realmente pensar no que realmente a vida é, o prisioneiro (filósofo) que libertou-se e viu a realidade e agora volta para contar, é tido como louco, pois o que é mais fácil de compreender para aquelas mentes aprisionadas é o melhor caminho, quando não é.
A liberdade tem um preço a ser pago, a vontade e o esforço INDIVIDUAL, isso não pertence ao senso comum, normal nos dias atuais.
O mundo das cavernas precisa da razão, para conseguir subir ao mundo real, o mundo das idéias.
A consciência leva ao mundo das idéias, é o esforço necessário para sair do marasmo e do conformismo, idéia principal para se filosofar.
O INSTRUMENTO QUE LIBERTA O PRISIONEIRO
O instrumento que liberta o prisioneiro, e que ele usa para libertar os outros é a consciência de sua situação, a consciência de que há algo lá fora e está esperando para ser visto por ele, que as projeções são feitas por algo mais
O conhecimento de si mesmo liberta, o conhecimento de que há mais liberta, que a realidade dentro da caverna não é tudo que existe, há um mundo lá fora que pode produzir aquilo; “que tal ir ver o que é?”
Nossa mente não pode ficar parada, nada é tão boa que não exista algo maior a ser vivido, nenhuma existência é tão real que não pode ser transcendida por outra.
Mas sempre há quem contradiga o conhecimento, os prisioneiros que restaram na caverna questionavam veementes o que o prisioneiro liberto dizia, o fatos que ele usava para libertar seus amigos era a verdade, a consciência de que a caverna não era o lugar ideal para um ser humano estar, eu a ignorância não era digna de ser vivida por seres racionais, infelizmente não era todos que o ouviam.
Penso que, o que o filosofo passa para poder libertar o cativo da ignorância, não é fácil ganhar uma alma, convencer aquele que não quer pensar, que prefere alienar-se não é tarefa fácil; como dizia Pascal: "O homem está sempre disposto a negar tudo aquilo que não compreende", essa é uma verdade vivida pelos que tem um certo nível de sabedoria e vê o que se passa no mundo daqueles que não se preocupam em buscar o conhecimento para si.
“Viver no mundo das idéias, é assumir a solidão de seu próprio mundo”-Mauro Lima
Penso que, concluindo ente pensamento, podemos ter um caminho a vista, e graças a razão, temos luz para iluminar o trajeto.
“A filosofia é a medicina da civilização”-Nietzsche. O mundo precisa de filosofia, ou seja, de ter pensamentos próprios, pois o senso comum não é razão em uso, e sim o ato de pensar transforma o ser dominado numa alma inteligente e plausível sem restrições a mente, sua capacidade de voar com os pés no chão é enorme, tudo se transforma em bem, o ato de pensar é o divino em nós.
Fico a pensar, se Deus nos fez sua imagem e semelhança, a nossa semelhança com ele é a razão, ele nos deu essa maravilha nos permite sermos impares, e sermos individuais na multidão e não “mais” um em meio a multidão
Como disse Immanuel Kant: “Não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar”, a filosofia é o remédio contra o caos que vive a humanidade, é remédio para os povos se libertarem da alienação dos grilhões que as prendem num senso comum ditador e burro que não os deixa pensar direto e só os deixam ver reflexos de luz, ter flash’s de consciência, e não de fato, ser proprietário do bem comum inerente ao ser humano, que é a razão.
Deixemos a preguiça de lado e comecemos a ver o que está a volta, o que se passa em nosso meio social, cultural, econômico, enfim, em tudo o que estamos intimamente ligados.
Todo homem é capaz de analisar seu passado, viver plenamente seu presente e projetar um futuro pleno de qualidade e não ser servo do senso comum que nos torna alienados dia após dia.