30 agosto 2008

Os sentidos

Meus queridos amigos(as), muitas vezes somos acometidos por sentimentos profundos, como por exemplo a tristeza, nos tornamos um tanto quanto "depressivos", mas porque exatramente? Por nos vermos em um mundo sem volta, por ver que poucas pessoas tem uma visão como a nossa, em ver que somos dependentes de algo maior, precisamos de algo maior sem medidas ou dimensões humanas. O pensamento.
As vezes nos deparamos conosco mesmo, vemos que estamos sozinhos neste planeta, que nada pode ser feito em relação a isso, que por mais que você tenha pensamentos produtivos, e seja de fato alguem que pensa num "algo diferente" parece que nada resolve, ninguem consegue ver a falta de pensamentos está deteriorando a vida racional humana, que pensar não é um ato exclusivo de filósofos, muitas pessoas deixam de lado a razão para viver num mundo "social" da qual só irá satisfazer seu lado animal. Meus queridos, somos todos dotados de razão, então somos todos filósofos porque pensamos, e não é a primeira vez que digo isso.
Sinceramente eu já me cansei disso, pregar filosofia para pedras não é minha praia, quantas pessoas vivem isoladas pelo simples fato de serem pensantes, porque é vista como louca, essa porcaria desse post ta parecendo um desabafo, e de fato o é, quero apresentar-lhes o mundo visivel social do qual vocês fazem parte, onde existe um criador de aranhas num mundo onde se cria bombas atomicas!
O que há de errado com o mundo? a cegueira da mente? o estado de espirito? a surdes de um ouvido que "escuta"?, somos baratinhas tontas num mundo de elefantes, onde se você contradiz a grana que alimenta os elefantes você é simplesmente esmagado e jogado para fora desse mundo. Tenho me isolado sim, e não estou sentindo falta do mundo. Pregar pensamentos bem elaborados para pedras que apenas estão ali servindo de peso e instrumento de manipulação para que? e ainda se acham o maximo porque podem ir numa bela boate, e a mente vai para o inferno mesmo, esse tipo de pessoas não tem mente, tem lixo na cabeça.
Olha, parabéns a você pensante que procura por conhecimentos, divirta-se sim, mas preocupe-se com o que você estará levando daqui, porque um dia você irá virar pó e você terá o que na mente?!! Saiba que este blog é seu refugio, onde você, pensante, pode estar, pode desabafar e falar o que pensa, porque, tanto eu quanto a Brennah, podemos ouvir e não somente escutar, sabemos ler, e não somente decifrar letras.
Perdoe-me pelo momento de desabafo
GRATO

22 agosto 2008

A liberdade - O que ela significa realmente?

Todos nós a queremos, almejamos estarmos livres, sem cobranças, seja dos nossos pais, patrões, enfim, queremos ser como o vento que corre sem que nenhum obstáculo venha impedir, como a água que percorre qualquer que seja o caminho. Mas será essa a verdadeira liberdade?

Quando pequenos somos completamente dependentes de nossos pais, estes que acostumados a nos manter sob suas asas nos prendem quando somos adolescentes - fase confusa e determinante da vida de todos nós. Essa proteção é sufocante, completamente desnecessária em alguns casos, porém tudo é uma questão de tempo. A tão sonhada liberdade virá e tudo se colocará no seu devido lugar. Porém existe a questão abordada acima: A verdadeira liberdade.

Será a verdadeira liberdade aquela em que possamos sair sem rumo sem dar satisfação e não ter mais aquelas velhas cobranças? A liberdade é algo muito mais pessoal do que se imagina, pois se nós somos livres, interiormente, livres de quaisquer masmorras morais, carrascos psíquicos criados por nós mesmos, não há obstáculos. Nada pode deter alguém com a alma livre, com a mente aberta e sem algemas. Não serão os pais os carcereiros e sim nós mesmos, pois deste cárcere nos vemos livres numa questão de tempo, quando nossa idade se transforma naqueles números mágicos compostos do número um e do número oito. O que mais interessa nessa discussão é a forma como é encarada a liberdade.

Às vezes não estamos preparados para as portas que se estão abrindo diante de nós, e preferimos o útero, macio e seguro, do que a selva de pedra que nos é apresentada. Não sabemos como manusear a então condição de liberdade, e entramos em contradição com os anseios de antes. Portanto a liberdade é pessoal. É livre quem pensa livremente, quem age de maneira livre, quem acredita que é livre. Não culpe ninguém pela sua prisão, pois na maioria das vezes somos nós os criadores.

Brennah Enolah

16 agosto 2008

A viagem de um alguém viciado em pensar.

Queridos leitores, peço que não tirem conclusões.

Estava eu passeando por uma estrada de flores cor-de-abóbora quando, de repente, aparece um anão! Ele com suas longas pernas, seus sapatos verde-fogo, com uma túnica que ia até seu pé, disse-me algo que me fez pensar: "O que a faz existir?". Quando ia responder à questão, ainda que não soubesse o que dizer naquele momento tão profundo, o anão estendeu seus longos braços e me convidou para uma dança. Dançamos sobre as nuvens, escalamos a lua e tocamos as estrelas. Durante a dança, o anão contava-me sua história, como nasceu, onde, quando morreu.

A dança chegou ao seu fim, e sentamos à beira de um lago. O céu tinha um colorido especial, a Lua sorria para nós! O lago refletia os reflexos violeta das estrelas, os peixes davam piruetas no ar e os pássaros mergulhavam para caçar. Aquele lago me fascinou de tal maneira que não resisti e tive que mergulhar também, mas o anão num salto tentou me impedir - tardiamente.

Chegando ao fundo do lago encontro um casal de namorados sentandos num banco e trocando beijos e juras de amor eterno. Senti uma solidão! Sozinha, caminhando pelos corais curiosos queria encontrar um alguém que pudesse me preencher, ser uma companhia agradável até nas horas em que experimentamos os cogumelos. Entretanto percebi que não encontraria...
A pergunta do anão voltou à minha mente, assim como o alimento mal digerido volta à boca numa ânsia incontrolável. O que me faz existir? Qual o motivo em que existo, qual a razão de eu estar viva? Comecei a procurar a razão, vasculhando minhas entranhas. Nada achei. Meu coração tentei abrí-lo mas não havia nada além de pó... a existência não tinha razão? Se tinha não encontrei, só encontrei as dores retiradas de minhas entranhas, os sofrimentos empoeirando meu coração.

Num estalo, como se fosse um relâmpago o anão mergulhou e me tirou do fundo do lago. Quando saímos eu o indaguei sobre a existência, pois achei - embalde - que ele tivesse a resposta. Não respondeu à minha pergunta diretamente, porém me mostrou encostado numa árvore, um homem cuja a face se enrugava tal era o sentimento em seu pranto. Será que a razão da existência é a dor? Não obtive respostas, somente aquela cena melancólica de um ser se contorcendo de dor.

Voltando pela estrada de flores pela qual eu vim, agora estava com uma sensação de pergunta mal respondida, porém estava satisfeita. Cheguei em casa, minha mãe abriu o telhado e conversamos horas sobre a complexidade do sistema elétrico da batedeira de bolo. Aquela conversa me animou...

Dia seguinte, acordo e olho pela janela: vejo sol, sorrindo com seus raios azuis - o céu estava com um amarelo contagiante. Queria percorrer outra estrada, quem sabe alguém não responde às minhas perguntas. Fui por outro caminho, que era diferente do outro, porém um pouco parecido. As flores cantavam, eram todas coloridas assim como o arco-íris, e estrada era forrada de pedras azul-escarlate. Vejo ao longe uma figura conhecida, com os mesmos sapatos verde-fogo, só que agora acompanhado de uma viola. Era o anão, que vinha de encontro a mim tão sorridente que a solidão que sentia passou... se não era esse o sentido da existência, pelo menos era um deles.

Brennah Enolah

08 agosto 2008

Crise existencial: O inconformismo com o real, a fuga da realidade e as perguntas sem respostas.

Qual a razão de realmente acreditarmos que tudo isso que vemos é real e não uma ilusão, que nos foi implantada desde pequenos, e que agora acordamos desse sono e vemos as verdades antes cerceadas? Quem disse que tudo isso não passa de uma farsa, que toda essa ordem aparente nada mais é que um caos completo e que os alienados e comandados aceitam com a mais perfeita naturalidade, sem nada questionar?

Aqueles que são titulados de rebeldes por uma massa que ignora as diferenças, nada mais são que os despertados do sono e que vêem a realidade com ela realmente é, sem as farsas e as mácaras de antes. São os esclarecidos, sem ilusões em relação à realidade, que enxerga a verdade nua e crua e sofre com isso. Sofre por ser incompreedido, por saber que está - na maioria das vezes - sozinho e que será depreciado caso diga o que sente.

Diante de tudo isso, a fuga é a solução, pois tolo é aquele que pensa que poderá mudar algo neste mundo frio e calculista. Sinto em dizer a anterior colocação, pois sei que existem pessoas que têm a esperança dentro do peito, portanto peço desculpas à você leitor otimista, pois esse pessimismo nunca deixarei de carregar. Não quero cercear a esperança e o otimismo de ninguém, longe disso leitor, apenas quero que saibas a verdade. O mundo não mudará enquanto houver nos dicionários aquela palavrinha mágica chamada "poder", pois pode ser a mais inocente ovelhinha, das mais puras intenções: no poder todos se tornam lobos.

Falávamos então de fuga, embora não seja no seu sentido literal. A fuga nesse caso é no sentido de encontrar meios que possam satisfazer a carência de cada um. Fugimos dessa realidade quando admitimos uma conduta diferente, um pensamento único e uma visão única. Portanto a crise existencial é constantemente vivida pelos "despertados", que tentam encontrar respostas para a vida, para sua existência. Essa procura pelas respostas, que evidentemente não vêm, causa dor e sofrimento, sentimentos estes mal interpretados, traduzidos como uma depressão.

Conforme-se, não com esse mundo falso, mas sim com o fato de que não há respostas, embora não sejam impedidas as perguntas. Indagar sobre a existência é algo interessante, mas não se frustre quando não haver quem responda tais indagações.

Brennah Enolah

04 agosto 2008

Direitos iguais para todos?

Dizem pelos 4 ventos "sociais" sobre um tal "direitos iguais para todos", mas será mesmo? Dúvido muito. Meus amigos, no mundo capítalista não existe direitos iguais para todos, somos marionetes politicos, querem que os poucos que ainda pensam façam parte de uma massa burra e inescrúpulosa, essa falsa ideologia de que tenho os mesmos direitos que um deputado é querer que eu comece a acreditar em papai noel.

Meus amigos, os direitos iguais são entre iguais. querem que você acredite em direitos para conseguir seu voto, para conquistar sua compra, deixe de ser otário, ou você acha que, por exemplo, um julgamento entre você e um Juíz é a mesma coisa? Seu troxa, o juíz sai pela porta da frente tranqüilamente e você sai pela portinha dos fundos algemado direto para cadeia, você acha que as pessoas vão ouvir mais a sua opinião ou ao grupo da rede Globo? A resposta é lógica. Quem tem eleito os presidentes do Brasil é a rede Globo, os sistemas televisivos, eles ditam tudo, a forma de se vestir, a forma de pensar, a forma de agir e muito mais. Eu é que não dou audiência para a alienação, não generalizo, pois sei que tem uma ou outra coisa em algum meio de comunicação que ainda é bom, mas tente encontra-los! Veja o horario em que eles estão passando! Em qual meio eles estão!

Quantas pessoas estão na rua, morando de baixo da ponte, passando fome tendo que ver seus filhos passando fome! Me desculpem ser tão direto mas acho que é a época, se é que me entendem. Porque ninguem mostra agora os moradores de rua, os desempregados entrando em desespero porque seus filhos estão chorando de fome.

Tem um monte de "polítiqueiro", que promete até a mãe deles, e quando se elegem, não cumprem exatamente nada do que prometeram na época de campanha, e os otários que o elegeram simplesmente ficam quietos e não cobram o que foi dito, muito bonito isso não é?! E ainda dizem que são seres racionais, mas não sabem cuidar nem de si mesmos.
Víboras políticas, cuidado eles têm veneno.

02 agosto 2008

A morte


Bem, a morte é um enigma para quase 100% das pessoas, pois é, mas a morte nos dias atuais é encarada com medo e pavor, mas porque? Porque as pessoas não conhecem, não sabem o que vão encontrar lá do outro lado.


Queridos amigos e amadas amigas, a existência do espírito é verdadeira e transcendental ao mundo físico, então, quando se morre, na verdade você está apenas se despindo de um corpo que permite sua existência, o que acontece é que você perde apenas um corpo que não é eterno, apenas isso, sua mente continua, sua filosofia, sua vivência, a morte na realidade espiritual não existe, você acreditando no espiritual ou não, esse lado é mais real que o mundo material, e o que você tem feito pela sua vida espiritual? Tenha muito cuidado com o tipo de pratica que você vem realizando, pois o que tú faz lhe volta triplamente mais forte, penso que minha amiga e colega de blog concorda comigo, independente da diferença religiosa entre nós.


Muitas vezez as pessoas ouvem seu líder espiritual e esquece de averiguar se as palavras de seu líder condiz verdadeiramente com a sua vivência espiritual, ou você acha realmente que seu lider não comete erros?


Meus queridos e queridas, todos vamos morrer, quando você estiver por lá você vai ficar com medo por que está vendo sua avó que morreu a 20 anos atraz? se acostume com a idéia, não seja mediocre em não pensar nisso, pois a morte não existe, você apenas vai passar para o outro lado da sala e vai poder ver coisas que antes não lhe era "permitido", ou o que colocarão em sua mente que não era.


Felicidade a todos em todos os momentos da existência.